CULTURAS HÍBRIDAS

26 setembro 2009

Los hondureños desconocían la existencia del busto y de la estatua de Zelaya

El gobierno de facto de Honduras exhibió una estatua y un busto de Manuel Zelaya (Foto 1) que, según las nuevas autoridades, fueron encargados por el depuesto mandatario y estaban guardados en la Casa Presidencial. Los hondureños desconocían la existencia del busto y de la estatua de Zelaya, dijo a la AFP Rondey Moncada, asesor del ministerio de Información del gobierno del presidente de facto, Roberto Micheletti.

Explicó que la estatua, de tamaño natural (Foto 2) y en la que Zelaya aparece con una mano alzada, es similar a las de cuatro próceres hondureños del siglo XIX, (Foto 3)entre ellos Francisco Morazán, que se exhiben en un jardín de la Casa Presidencial.

“La figura había sido colocada en otro lado y tal vez (Zelaya) pensaba unirla a esta alegoría” de los próceres del siglo XIX, dijo Moncada, quien afirmó que Zelaya encargó la estatua al mismo escultor que hizo las de los próceres hondureños. La estatua aparentemente está hecha de fibra de vidrio. Fotos: AFP PHOTO/Yuri CORTEZ

http://www.noticias24.com/actualidad/noticia/67822/gobierno-de-micheletti-exhibe-estatuas-que-se-mando-a-hacer-zelaya/

27 abril 2009

Controle cultural socialista

Ipojuca Pontes

Conforme determina cláusula pétrea, um dos primeiros passos de Lenin na rota da "construção do socialismo" dentro da URSS foi estabelecer o controle dos "meios sociais de produção", nele incluído, óbvio, o completo domínio sobre os veículos de comunicação, os estabelecimentos de ensino e a produção cultural. Mas antes de adotar qualquer medida, demonstrando grande senso de objetividade, logo depois de desfechar seguro golpe sobre o governo provisório de Kerensky, o mentor da "ditadura do proletariado" tomou a iniciativa de mandar um bando armado se apossar das chaves do cofre do banco do Estado russo. Ele queria, desde logo, o controle da grana.

(Só a título de ilustração, o historiador inglês Orlando Figes, no seu bem documentado livro sobre a Revolução Russa, A Tragédia de um Povo - Record, Rio, 1999 -, relata episódio, considerado a um só tempo grotesco e brutal, do infeliz diretor do banco oficial que, ao negar a entrega das chaves da caixa-forte ao bando revolucionário, levou um tiro na nuca depois de perder parte da mão, arrancada por uma dentada.)

Ao impor o seu sistema de governo, de caráter totalitário, Lenin, amparado no poder dissuasório da coerção e da violência, tinha por objetivo a tomada (e a destruição) dos "meios de produção e expressão do pensamento burguês" (em russo, burzhooi), tidos historicamente como ultrapassados. Caberia à ordem emergente estabelecer os padrões de supremacia dos valores do pensamento proletário e fazer dos meios de comunicação e da produção cultural instrumentos ideológicos a serviço da propaganda e das metas revolucionárias sob o controle burocrático do Partido Bolchevique (leia-se comunista).

O modelo de "organização da cultura" imposto por Lenin nos primeiros anos do regime, embasados na censura e no patrocínio estatal, só atingiu o patamar da excelência na era Stalin, univocamente voltada para a expansão da ideologia comunista no seio da sociedade. Para consolidar tal projeto e manter o ativo controle do aparato burocrático sobre a difusão das ideias e da criação artística Joseph Stalin, então considerado "Guia Genial dos Povos", não precisou chafurdar muito: ele tinha ao seu dispor, alojado no Comitê Central do Partido Comunista (PC), a figura de Andrei Aleksandrovich Jdanov, o estrategista da política cultural do regime e mentor do "realismo socialista", o preceito estético, de "valor universal", que tinha como princípio comprometer a criação artística - notadamente no cinema, teatro, na literatura, música e pintura - com "a transformação ideológica e a educação do proletariado para a formação do novo homem socialista".

Desde logo, com as chaves do cofre nas mãos, Jdanov disse a que veio: fiel intérprete do espírito revolucionário, deixou a entender que dali em diante a atividade cultural seria uma empresa voltada para a implantação do socialismo. Dentro deste escopo, Jdanov selecionou artistas e burocratas afiliados ao PC e estabeleceu as novas regras para obtenção dos financiamentos oficiais no terreno das artes. Para avalizar os projetos culturais (ou censurá-los) e distribuir as benesses ele fixou critérios, organizou comissões e conselhos e, no controle seletivo da produção cultural, em vez de arte, criou a mais formidável máquina de propaganda jamais imaginada, capaz de fazer o mundo acreditar que Stalin era Deus e que o povo russo, submetido a eternas cotas de racionamento, vivia no paraíso terrestre.

Pensadores e artistas genuínos pagaram caro pelo processo cultural acionado pelo stalinismo, decerto mantido até hoje em várias partes do mundo (vide Cuba, China e adjacências). A partir da "seletividade" imposta por Jdanov no campo da produção cultural, centenas de criadores foram marginalizados da atividade artística. Outros foram presos ou ficaram loucos. Outros tantos foram cortados da lista de distribuição de benesses oficiais e segregados como "formalistas", "reacionários", "cosmopolitas" e "inimigos do povo".

No reino discricionário da cultura oficial soviética, por exemplo, a notável poetisa Anna Akhmátova (para Jdanov, "meio freira, meio meretriz") foi levada à miséria; Maiakovski, ao suicídio; Soljenitsyn e Boris Pasternak, aos campos de concentração. Dostoievski, por sua vez, foi banido das bibliotecas públicas. O próprio Serguei Eisenstein, o inventivo cineasta da propaganda stalinista, amargou o diabo depois que exibiu para o crivo crítico de Stalin a sua versão de Ivan, o Terrível (parte dois), morrendo em seguida.

Em tempos recentes, depois da morte de Stalin, aos preceitos do jdanovismo foram adicionados, no campo da "organização da cultura" socialista, os ensinamentos de Antonio Gramsci (Il Gobbo), teórico comunista italiano, criador da estratégica "revolução passiva". O modelo traçado por Gramsci para a construção do socialismo, em vez do apelo ao mito da força proletária, privilegia o papel da cultura e o poder multiplicador dos meios de comunicação, fundamental para a difusão de um novo "senso comum" no seio da sociedade. Sem a "revolução do espírito", diz Gramsci, "a ser disseminada pelo intelectual orgânico, não se pode destruir o Estado burguês" (leia-se democrata).

No Brasil, ao assenhorear-se do poder, Lula e seus agentes passaram a laborar, dia e noite, aberta ou veladamente, na "construção do socialismo". Para consolidar tal projeto se faz necessária, como o presidente-sindicalista já deixou claro, a expansão do "Estado Forte", em que ao indivíduo cabe pouco mais do que o papel de burro de carga, a alimentar uma colossal e dispendiosa estrutura burocrática.

Na esfera da cultura, desde a proposta de criação da Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual (Ancinav), em 2004, o governo, sempre tentando o controle total sobre os recursos tomados à sociedade, busca a ingerência direta no processo da criação artística. Nada leva a crer que a atual investida na revisão da Lei Rouanet tenha outro objetivo. Caberia ao Congresso ficar atento a essa ameaça totalitária.

Ipojuca Pontes, cineasta e jornalista, é autor do livro Politicamente Corretíssimos

15 março 2009

Matemático que morreu há 450 anos recebe cobrança na Alemanha

Carta exigia o pagamento das mensalidades atrasadas da licença de TV endereçada ao famoso matemático alemão, Adam Ries que morreu em 1559.

O matemático alemão Adam Ries, que morreu há 450 anos, recebeu em seu antigo endereço uma carta exigindo que ele pague as mensalidades atrasadas da licença de TV, informou nesta quinta-feira o canal alemão GEZ. Adam Ries, que morreu em 1559, comprou a casa em 1525 e no lugar foi criado um clube em sua homenagem. (Foto: Divulgação) Planeta Bizarro

10 março 2009

Lojas no Reino Unido apostam em policiais de papelão e plástico

Lojas no Reino Unido têm usado policiais de papelão e plástico para tentar evitar roubos, enquanto os postos de gasolina buscam dissuadir os motoristas de irem embora sem pagar pelo abastecimento, segundo o jornal inglês "Daily Mail".

Um relatório publicado no ano passado mostra que o número de policiais reais na Inglaterra e no País de Gales caiu de 109.279 em 2006 para 107.819 em 2007. No mesmo período, o número de guardas de papelão e plástico duplicou.

Para a polícia do condado de Cleveland, os policiais de papelão ajudam a reduzir o número de furtos a mulheres idosas. "Não tenho nenhuma dúvida de que esses bonecos de tamanho natural ajudam a reduzir os roubos", disse o policial Sharyn Brunton.

A vila de Belper, no condado de Derbyshire, credita à presença de um policial de mentira a redução do número de furtos. Porém o boneco acabou sendo roubado. Segundo o "Daily Mail", foram registrados outros furtos de policiais de papelão e plástico.

Simon Reed, o vice-presidente da associação de policiais, critica o uso de bonecos em vez de policiais reais. "Isso parece uma solução drástica para evitar qualquer pagamento de salários e pensões", afirmou ele.


Na foto: Policial de papelão é carregado pelo sargento Derek Knight. Embaixo, o guarda de mentira faz a segurança em uma loja. (Foto: Reprodução/Daily Mail)

02 janeiro 2009



Livro mostra quartos de bordéis alemães

Um novo livro publicado na Alemanha traz dezenas de fotos que giram em torno de um único tema: os quartos onde prostitutas recebem seus clientes. Os quartos apresentados no livro variam desde locais humildes com pouco mais que uma cama e um colchão até suites como estas, com decoração suntuosa. O livro foi intitulado Frauenzimmer, que em alemão pode ser traduzido como "quarto de mulher" ou como um antigo sinônimo para mulheres de baixo calão. Uma das fotos mais esdrúxulas do livro mostra este quarto de uma prostituta cuja decoração tem semelhança com um presépio. O autor do livro, o alemão Patric Fouad, passou meses fotografando os locais e diz que sua obra é "uma mistura de livro de arquitetura e documentação sociológica". A editora alemã Kehrer diz que o livro "não se trata de um guia de bordéis para o setor." O projeto só foi possível por causa da profissionalização da prostituição no país em 2001.
Fonte

18 outubro 2008

Sexo, Psicologia e Propaganda


Via AHP, um work in progress apresenta uma história da Propaganda de guerra, com base nesse tipo de apelo. Trata-se do Sex and Psychological Operations, de um ex-militar chamado Herbert Friedman. Seu estudo enfoca especialmente sexo e propaganda na Segunda Guerra Mundial, e apresenta fartas referências.
As propagandas obedeciam a algo chamado pelos gringos de psychological operations strategy. O emprego da "estratégia psicológica" era motivacional, dirigindo-se à moral dos soldados, tanto inimigos como aliados.
A foto acima refere-se a uma propaganda nazista, para público inglês. Entregue em várias versões, como em um pequeno quebra-cabeças, tentava denotar que os ingleses guerreavam apenas "a serviço" dos judeus. O interessante, nisso tudo, é vermos que aquilo que nos parece grotesco hoje era formalmente utilizado, não muito tempo atrás. E pode dizer respeito a coisas bem atuais.

09 outubro 2008

Ditos populares

Pedra no sapato

Molhando o biscoito

Tempestade em copo d´agua

Pagando o pato

Andando na linha

Tirando água do joelho