CULTURAS HÍBRIDAS

23 janeiro 2006

Direitos humanos

charge:Inimigo Público

Fidel Castro, considerou uma provocação as mensagens sobre direitos humanos exibidas recentemente num painel eletrônico instalado pela missão diplomática americana na fachada de um prédio da Seção de Interesses Econômicos dos Estados Unidos em Havana. - "Vou analisar essas barbaridades, essas provocações que estão fazendo" - disse Fidel, ao fim de um discurso de quase três horas transmitido ao vivo pela TV.

19 janeiro 2006

O Paisagismo de Barragán

Os anos 60 do séc. XX trouxeram uma onda inovadora no paisagismo na qual se insere, com brilho, a obra do arquiteto Luis Barragán (1902-1988), mestre da arquitetura moderna mexicana.

Na quadra, piscina e casa San Cristóbal, Barragán integra o projeto e o paisagismo num só gesto, onde a paisagem natural se integra e enquadra ao peso e às cores das massas construídas num equilíbrio poético com o elemento água, disposto em grandes espelhos d'água, cuja placidez é quebrada pelo verter de grandes gárgulas.

Os ambientes criados por Barragán unem a simplicidade geométrica arquitetural à complexidade das formas da natureza, expresso nas fractais das folhagens das árvores e nas pedras que afloram do terreno, criando uma paisagem específica de grande beleza teatral onde os atores são o homem e o cavalo, expressando-se em gestual fugaz.
Fonte:http://www.oikoscultural.com.br/boletim/boletim2004/agosto.shtm

13 janeiro 2006

Você é um ser Híbrido ou um Star People?

imagem:híbrido.mirada.arkania

- Os Et's afirmam terem criado as nossas principais religiöes, para nos dar uma formaçäo cultural civilizada e controlar a raça humana. Eles afirmam que Jesus foi um híbrido (meio ET meio homem) criado p/ esses princípios. Eles forneceram provas disso através de um equipamento audiovisual (holográfico) com diversas passagens de nossa história, inclusive a crucificaçäo de Cristo. Eles afirmam que o sangue O- ( O negativo) é fruto dessa hibridalizaçäo ao longo da história...

06 janeiro 2006

ARTE E TECNOLOGIA

Suzanne Lafont, Episodes (Rien 2) (détail), 2001. Sérigraphie sur PVC (4 parties). Galerie Anne de Villepoix.
Par la photographie et la sérigraphie, une double interrogation: celle du sublime inspirée de l’immobilité pensive des personnages de Vermeer et des lumières de La Tour; celle des rapports entre le texte et les images, entre lfilm et caricature.

Conceito:
Expressões como hibridismo, mestiçagem ou poética das passagens começaram a ser utilizadas na exposição Passages de l'Image, organizada em Paris, em 1990, por Raymond Bellour e outros, para referir-se à dissolução das fronteiras entre os suportes e as linguagens, bem como também à reciclagem dos materiais que circulam nos meios de comunicação. As imagens são compostas agora a partir de fontes as mais diversas: parte é fotografia ou cinema, parte é desenho, parte é vídeo, parte é texto produzido em geradores de caracteres e parte é modelo gerado em computador. Por sua vez, os sons são ora registros brutos ou processados, ora sínteses produzidas em computador e ora o resultado de um "sampleamento" (edição e metamorfose de amostras gravadas). Fonte

05 janeiro 2006

INTERVENÇÃO GENÉTICA

As rosas já eram conhecidas na antiga Pérsia, de lá foram levadas para Babilônia, Grécia, Itália e para o resto do mundo e, ainda que tenham antecedido o homem na face da Terra, nenhuma outra flor foi tão modificada por ele. São conhecidas hoje mais de oito mil variedades de rosas híbridas, obtidas pelo cruzamento de cepas diferentes e uma das pioneiras destas técnicas parece ter sido Josefina, mulher de Napoleão Bonaparte. Trabalhou com 250 variedades européias para criar rosas notáveis pela beleza. Esta flor é o resultado de um projeto que teve início em 1990 em que os investigadores retiraram genes responsáveis pela pigmentação azul de outras plantas, como as petúnias, inserindo-as de seguida em rosas. Este é o resultado das maravilhas que a manipulação genética pode fazer.
Fonte: http://www.alaconfraternidade.com.br/cul2005.htm

03 janeiro 2006

A ESTRANHA ORIGEM DE NOSSA COMIDA EXÓTICA

Conta-nos uma lenda - chamada da primeira água - que Jacy (Lua) e Iassytatassú (Estrela d’Alva), combinaram um dia visitar Ibiapité (Centro da Terra). Em u’a madrugada deixaram Ibacapuranga (Céu Bonito) e desceram para a terra. Descansaram no enorme disco da Iupê-jaçanã (Vitória-Régia) e se puseram a caminho para o centro da terra. Quando as duas se preparavam para descer o Ibibira (abismo), Caninana Tyba mordeu a alva face de Jacy que, sentindo a dor, derramou copiosas lágrimas amargas sobre uma extensa plantação de mandioca. Depois disso, a face de Jacy nunca mais foi a mesma pois as mordidas da caninana, marcaram-na para sempre. Das lágrimas de Jacy surgiu o tycupy (tucupi).

O tucupi é ácido cianidrico. Todavia, as nossas avoengas descobriram que poderiam vencer esse veneno deixando-o exposto ao sol por três ou quatro dias ou, então, depois de "descansado" (tempo em que a tapioca sedimenta-se no fundo do vasilhame), é fervido, ficando o tucupi pronto para o consumo humano. Dessa massa (a tapioca) e da pimenta murupi surgiu a primeira iguaria exótica, nascida da sapiência das nossas avós amerabas. Os autóctones desconheciam o sal. E o arubé, apesar de ardente, era o que dava um gosto às comidas ensossas, além do que a sua causticidade as tornava mais saborosas. De exotismo em exotismo, surgiu a tiquara, que chegou até nós como o nome de chibé. A tiquara, ou chibé, nada mais é que a farinha de mandioca, com a água fresca dos igarapés, bebida em uma cuia pitinga.

Houve na história do Pará um instante onde o humílimo chibé foi reconhecido como alimento. Ia acesa a Revolução Paraense, infamantemente conhecida por Cabanagem. As tropas legais reclamavam por alimentos. O marechal Manuel Jorge, irado com os protestos, perguntou aos reclamantes:

- E os sediciosos o que é que comem?

Os perguntados responderam:

- Chibé!...

- Então, comam-no também, respondeu o marechal mal humorado.

OS ÍNDIOS FOGEM

Quando da descoberta do Brasil viviam na faixa larga da mata atlântica vinte e cinco milhões de ameríndios. A matança foi impiedosa e os autóctones tornaram-se nômades. Guiacurú, Temimino, Carijó, Aymoré, Tamoio puseram-se a andar, perseguidos implacavelmente pelo civilizado. Aí as nossas avoengas mostraram para o que vieram. Responsáveis pela manutenção dos alimentos para os seus filhos, traziam em grandes cabaças o tucupi, o jambu, a carne de caça moqueada ou peixe, prática que elas haviam descoberto muito antes. Era deliciosa a carne de anta moqueada com o tucupi ou então a folha da maniva, mascada pelas mulheres da taba em tempos de paz. Mascavam-na à beira de um igarapé corrente, para que a água lavasse a maniva desse modo triturada. Se a carne moqueada no tucupi conservava-se por oito dias, a maniva cozida com carne de caça durava quinze dias. Esse uso e costume deu origem a dois pratos exóticos da Amazônia - o pato no tucupi e a maniçoba - e ainda uma outra bebida, agora já com requintes de sabedoria das mulheres amazônidas, o tacacá. Os últimos bolsões dos amerindios foi o Sul da Bahia e eles encetaram a grande marcha para o vale amazônico na metade do Século XVI. Nessa caminhada foram distribando-se. Belém ainda não havia sido fundada.

Fonte:www.revistanossopara.com.br/