O futuro é híbrido
Festival Ars Electronica, na Áustria, discute tendências contemporâneas, mas cede ao convencionalismo
“Híbrido: vivendo em paradoxo” foi o tema principal da 26ª edição da Ars Electronica, evento realizado em Linz, na Áustria. O festival, que tem periodicidade anual e um novo tema a cada edição, aborda os cruzamentos entre arte e tecnologia na sociedade contemporânea e promove palestras, performances, shows de música, mostras de artes plásticas, exibição de videoarte e filmes e uma série de acontecimentos paralelos espalhados pela cidade.
O ponto alto do festival foi a série de conferências sobre política e hibridização. Um dos destaques do evento foi o filósofo italiano Carlo Formenti, que tratou da hibridização das formas políticas num cenário pós-democrático. Para Formenti, existe uma estreita relação entre a nova composição das classes sociais, a tecnologia web e a pós-democracia. Formenti diagnostica o surgimento de um “neomedievalismo digital”, no qual a web e as novas tecnologias dariam sustento a uma elite “conectada”, reforçando ainda mais os mecanismos de exclusão. Ele nega veementemente o que se convencionou chamar de "mito neo-anárquico" da internet -e citou Mackenzie Wark, que identifica os hackers com os interesses da classe dominante e o movimento do capital.
O futuro é híbrido, por José Rocha Filho
“Híbrido: vivendo em paradoxo” foi o tema principal da 26ª edição da Ars Electronica, evento realizado em Linz, na Áustria. O festival, que tem periodicidade anual e um novo tema a cada edição, aborda os cruzamentos entre arte e tecnologia na sociedade contemporânea e promove palestras, performances, shows de música, mostras de artes plásticas, exibição de videoarte e filmes e uma série de acontecimentos paralelos espalhados pela cidade.
O ponto alto do festival foi a série de conferências sobre política e hibridização. Um dos destaques do evento foi o filósofo italiano Carlo Formenti, que tratou da hibridização das formas políticas num cenário pós-democrático. Para Formenti, existe uma estreita relação entre a nova composição das classes sociais, a tecnologia web e a pós-democracia. Formenti diagnostica o surgimento de um “neomedievalismo digital”, no qual a web e as novas tecnologias dariam sustento a uma elite “conectada”, reforçando ainda mais os mecanismos de exclusão. Ele nega veementemente o que se convencionou chamar de "mito neo-anárquico" da internet -e citou Mackenzie Wark, que identifica os hackers com os interesses da classe dominante e o movimento do capital.
O futuro é híbrido, por José Rocha Filho
6 Comments:
At 7/20/2006, Anônimo said…
A "guerra suja" de Pomar
Valter Pomar, da direção do PT, orienta a militância a fazer uma espécie de patrulha na Internet para responder ao que chama de “guerra suja”. Guerra suja, como sabemos, é aquela promovida por qualquer pessoa que não defenda a candidatura de Lula à Presidência da República. Já a guerra limpa é a promovida pelos autoproclamados movimentos sociais, que estão panfletando o país com mentiras. A maior delas dá conta de que as empresas estatais foram vendidas a preço de banana no governo FHC. Além de mentirosa, ingrata. Da privatização, surgiu a Telemar, a empresa que comprou uma parte da Gamecorp, de que um filho de Lula é sócio, por R$ 5 milhões e que investiu outros R$ 5 milhões a título de propaganda. Nesse caso, Pomar há de admitir, “banana” vale ouro. E, claro, vem a ameaça embutida de sempre: ações judiciais. Este blog já recebe hoje perto de 200 comentários por dia da patrulha. Não sei se este post entra na categoria de “guerra suja”.
Blog do Reinaldo Azevedo
At 7/21/2006, José Manuel Dias said…
Moliceiro sabe o que é?
Um abraço de Portugal.
At 7/26/2006, SV said…
Hackers a serviço do capital... é muito provável que a maioria seja mesmo. Quanto vale um vírus? Vale a venda de programas e equipamentos sofisticados, que, em síntese, geram negócios. Vale a pena manter um racker de carteira assinada.
O velho Alvin Tofler falava isso nos anos 80. A Teceira Onda já previa a segmentação das tarefas e das idéias, apesar da globalização. Ou seja, o paradoxo da universalidação e do individualismo.
At 7/27/2006, + Kazzx + said…
Cara Duda:
Um dos idealizadores da Internet disse certa vez que ela iria promover uma revolução, e que ninguém estava dizendo que esta revolução seria justa ou isenta de sangue, para mim a internet é o que é, criou mais abismos que pontes e tende a piorar...
Bjs, grande matéria
At 12/08/2006, Axiológico said…
veja mais carros no meu blog..
abraço...
www.axiologico.blogspot.com
At 2/28/2007, Anônimo said…
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